quinta-feira, 2 de outubro de 2008


7) Propaganda com uso de provérbio

“Amor com amor se paga”

Deixe um perfume da Natura retribuir por você

Natura, a melhor maneira de demonstrar amor

Explicação: O provérbio “Amor com amor se paga” foi usado em uma propaganda onde o slogan do anunciante é “A melhor maneira de demonstrar amor”, o que dialogou perfeitamente com o provérbio.

6) Propaganda de produto culinário com uso de intertextualidade e duas vozes

Texto: Batata, carne, arroz, feijão
Com um toque de amor
Se transformam em pratos deliciosos...

Não importa se a panela é velha ou nova, com Sazon, a comida sempre fica boa

OBS: Usar imagem de uma pessoa com aqueles balões de diálogo e escrever “Hmmm” dentro do balão pra denotar que a pessoa está “deliciada” com o sazon. É necessário que use isso pq a prof pediu duas vozes na propaganda. Então uma voz é a redação e a outra é o “Hmmm”
Usei comida boa pra realizar a intertextualidade com a música que diz “panela velha é que faz comida boa”

Explicação: A intertextualidade ocorre com a música “panela velha é que faz comida boa” E o anúncio diz que com Sazon, a panela não importa, a comida sempre será boa. As duas vozes são: O anúncio e a imagem dizendo “hmmm”

5) Propaganda de celular para crianças entre 8 e 12 anos usando “eu”

Texto: Agora eu fico tranqüila quando meus filhos saem. Basta uma ligação para que eu possa encontrá-los.
Explicação: O uso do “eu” denota que o anunciante está conversando com o leitor e assim transmite confiança em seu discurso publicitário.


4) Propaganda de um produto eletrodoméstico para mulher estereotipada. A cena deve ser limpa, para não causar confusão na “visão”. Cena estática


Texto: Cansei de ser Amélia...
Bater bolo na mão?
Nunca Mais
Nova batedeira Walita

Explicação: A mulher estereotipada é a “Amélia”, aquela mulher que lmpa a casa exageradamente e só vive para cuidar do lar e da família. E é feita uma brincadeira com a frase “cansei de se Amélia”, porque com a nova batedeira, até as amélias, deixarão de optar pela forma mais dificultosa de cuidar da casa.

3) Análise de Cenografia


A cenografia dessa peça é um bar em estilo “botequim”, com uma prateleira repleta do produto, cerveja Antarctica.
O bar no estilo “boteco” remete a boemia carioca e transmite a sensação de alegria, roda de amigos e cerveja. A prateleira com cervejas mostra que o bar vende a marca anunciada. O letreiro “Bar da Boa” refere-se a cerveja e faz uma brincadeira com o adjetivo dado a mulheres curvilíneas e bonitas, como é o caso da garota propaganda. O bar é dela, Juliana Paes, e o adjetivo “boa” é usado para a cerveja e para Juliana.

2)Competência Enciclopédica

Refere-se a conhecimento de mundo de cada pessoa

Texto: É melhor usar Sundown... a não ser que você queira parecer um camarão!


Explicação: Uso de competência enciclopédica, que diz respeito ao conhecimento de mundo de cada indivíduo.Quem ñ conhece a expressão vermelho como camarão, não entenderá o anúncio.

1)Crítica do profissional estereotipado

A mídia em geral e, principalmente a TV, priorizam a estética. E por isso torna-se, muitas vezes, preconceituosa, já que os padrões de beleza fogem do que é realmente o povo latino-americano. A América – Latina é miscigenada, e vemos essa miscigenação no rosto de seu povo. E a TV busca um padrão de beleza europeu. Ser negro está fora dos padrões estéticos midiáticos, por isso, não vemos um negro como protagonista de uma novela. E a população foi tão acostumada a alienação, que ela própria não se aceita, e quer cada vez mais parecer vinda da Europa ou dos Estados Unidos.
Essa imposição que os meios de comunicação fazem, é oriunda da velha burguesia conservadora que controla as mídias e que não permite que as classes mais pobres tenham acesso a cultura, informação e que expressem suas vontades, desejos e que mostrem seu valor.
O publicitário caricato é aquele que não tem muitos escrúpulos, que faz tudo por dinheiro e que vende seus produtos a qualquer custo. Porém, há uma nova geração de publicitários, que querem sim vender, mas que não querem alienar a população.A publicidade sustenta o Sistema, pois se não houvesse maneira de divulgar os produtos, o comércio reduziria e chegaria perto do fim. Mas também não podemos ser ingênuos e defender uma sociedade onde não haja o consumo, isso seria ditatorial e nos faria semelhantes ao totalitarismo difundido pela Direita. A solução para isso é formar profissionais mais sérios, mais comprometidos com a sociedade e com a plena consciência de que publicitários têm nas mãos uma ferramenta que pode levar uma nação a completa alienação ou ao conhecimento. Caberá a nós, escolher o que queremos. Vender sim! Mas vender o necessário e criar oportunidades pra que todos possam consumir, vender, enfim, pra que a renda seja bem distribuída e para que o conhecimento seja a chave para libertar os povos da opressão provocada pelas mídias e pelo dinheiro.