quinta-feira, 2 de outubro de 2008

1)Crítica do profissional estereotipado

A mídia em geral e, principalmente a TV, priorizam a estética. E por isso torna-se, muitas vezes, preconceituosa, já que os padrões de beleza fogem do que é realmente o povo latino-americano. A América – Latina é miscigenada, e vemos essa miscigenação no rosto de seu povo. E a TV busca um padrão de beleza europeu. Ser negro está fora dos padrões estéticos midiáticos, por isso, não vemos um negro como protagonista de uma novela. E a população foi tão acostumada a alienação, que ela própria não se aceita, e quer cada vez mais parecer vinda da Europa ou dos Estados Unidos.
Essa imposição que os meios de comunicação fazem, é oriunda da velha burguesia conservadora que controla as mídias e que não permite que as classes mais pobres tenham acesso a cultura, informação e que expressem suas vontades, desejos e que mostrem seu valor.
O publicitário caricato é aquele que não tem muitos escrúpulos, que faz tudo por dinheiro e que vende seus produtos a qualquer custo. Porém, há uma nova geração de publicitários, que querem sim vender, mas que não querem alienar a população.A publicidade sustenta o Sistema, pois se não houvesse maneira de divulgar os produtos, o comércio reduziria e chegaria perto do fim. Mas também não podemos ser ingênuos e defender uma sociedade onde não haja o consumo, isso seria ditatorial e nos faria semelhantes ao totalitarismo difundido pela Direita. A solução para isso é formar profissionais mais sérios, mais comprometidos com a sociedade e com a plena consciência de que publicitários têm nas mãos uma ferramenta que pode levar uma nação a completa alienação ou ao conhecimento. Caberá a nós, escolher o que queremos. Vender sim! Mas vender o necessário e criar oportunidades pra que todos possam consumir, vender, enfim, pra que a renda seja bem distribuída e para que o conhecimento seja a chave para libertar os povos da opressão provocada pelas mídias e pelo dinheiro.

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